quinta-feira, setembro 29, 2011

PARIS


                               Torre Eiffel

    Catedral de Noter Dame

    Igreja da Madeleine

                              Interior da Igreja da Madeleine

    Moulin Rouge

                              Montmartre, Praça de Tertre

    Montmartre, Rua Norvins

    Montmartre, Praça de Tertre

    Montmartre, Praça de Tertre

                               Montmartre, Rua do Mont Cenis

                              Gárgula da Basílica do Sacré - Coeur

    Paris..... junto ao coração

                              Metropolitano - Anvers

    Palácio do Louvre

    Ponte d'Arcole - Hôtel de Ville

    Ponte de La Concorde

                              Avenida do Champs - Élysées (Défense enquadrada no Arco do Triunfo)

    Obelisco da Praça da Concórdia

quinta-feira, junho 23, 2011

Guggenheim



O Museu Guggenheim é a jóia do coroa de Bilbau. O edifício em si é uma atracção excepcional. O conjunto de superficies curvas entrelaçadas, da autoria do arquitecto americano FranK Gehry, parece-se com um barco ou uma flor.
A fachada do edifício é totalmente coberta por chapas de titânio, metal raramente usado em edifícios, sendo mais utilizado para peças de avião. Neste caso, foram usadas mais de 60 toneladas em chapas de revestimento com 3 mm de espessura.

domingo, agosto 29, 2010

Pensão Laranjo

© Armando Isaac




































                                                                                                               





   À SENHORA MARIA LARANJ0
       DA PRAIA DA NAZARÉ
Minha boa Amiga senhora Maria
Laranjo, da praia da Nazaré,
em que tanto admiro essa fidalguia
de um povo que na Europa o mais fino é, 
muito agradecido pelo almoço Real
que aí me deu junto às ondas do mar;
tivera Camões comido um igual, 
fazia-lhe versos, mas não a zombar.
Minha boa Amiga senhora Maria
Laranjo, da praia da Nazaré,
por minha mulher a receberia
(se a minha Amiga quisesse, já se vê)
se acaso a conheço, quando era solteiro,
para ser agora - ventura tamanha -
em vez de pobre doutor, marinheiro,
mendigo do mar, arrais de companha.
Estando da banda dos pobres do mar
já eu não teria, como tenho às vezes
remorsos tamanhos e tão graves fezes
de ver tantas dores em roda a penar;
assim penaria e acreditaria
como eles, por lindo milagre da fé,
que depois no mar do Paraíso seria
o pescador mais feliz da Nazaré!...
Mas já que eu errei, por destino fatal,
o que era a minha pura, certa vocação,
saiba que em si louvo e admiro Portugal
no que tem de belo - alma e coração.
E saibam as altas senhoras princesas
que há uma fidalga aí na Nazaré
com que elas podem aprender finezas
e a dar um almoço que tão fino é.
© Poema de Afonso Lopes Vieira

terça-feira, agosto 10, 2010

Ciganos - Sete imagens para um poema


© Fotos de Armando Isaac
© Poema original do poeta Carlos Carranca, que teve a gentileza de me oferecer.
   Ver mais abaixo, um video do YouTube intitulado "Carlos Carranca - Ciganos" em que o poema                             é dito pelo próprio autor!

domingo, julho 04, 2010

Os sonhos têm existência quando acordado?


                                                                                                                                         © Armando Isaac



É de sonhos que agora vivo
neste longo Outono com laivos de Verão
pássaro azul de asas amputadas
Ave sem bando
voando na melancolia do céu azul 
procurando preencher a sua solidão
Vou depositando afectos
em ninhos vazios doutras aves
esquecendo os que outrora construí
É de sonhos que agora vivo
enquanto o ameno Outono durar 
direi que sou feliz.
*Do livro “Perguntas ao Outono”  de Fernando Antunes

domingo, junho 27, 2010

É doce o poente e triste o orvalho?

                                                                                                                                           © Armando Isaac



É nas manhãs orvalhadas de Outono
depois das noites solitárias, geladas
que penso em ti e à tristeza me abandono
E os longos dias cheios de nadas
tendo longínquas e difusas notícias de ti
escorrendo pelos dedos as horas paradas
Então vem o doce poente dizer, sorri
o silêncio a meditação são coisas amadas
dizer que regressarás a este amor por ti
* Do livro “Perguntas ao Outono” - Fernando Antunes

domingo, junho 20, 2010

Sonho delicado

                                                                                                                                   © Armando Isaac

Se enquanto dormes
me amas em sonho delicado 
a noite é toda iluminada 
para este mar prateado
Mas se te espero 
sem esperança de que apareças
que nome dar á tristeza, sem sol 
mundo ás avessas

Se te transformas em arco-íris 
tudo banhando de claridade  
é azul o horizonte
alegremente serena esta vontade
Mas se estás longe
sol no outro lado do hemisfério
são escuros os sonhos 
no precipício do mistério
Há gaivotas na praia 
grasnando, com seu passo desengonçado
golfinhos saltando de alegria
 se estás ao meu lado
E um doce sorriso 
na maresia deste mar gelado
com sol ou sem ele 
sempre que estás a meu lado.
* Do livro “Perguntas ao Outono” - Fernando Antunes