sexta-feira, dezembro 18, 2009

"Fragilidades do Porto de Abrigo"

O Fernando Antunes, colega e amigo das lides académicas no ISCTE, apresentou ontem na livraria-bar "Les Enfants Terribles", o seu último livro de poesia.

terça-feira, dezembro 15, 2009

O meu Pai Natal


Anuncio ao Mundo que o meu Pai Natal já chegou!
Para todos os amigos, os meus sinceros votos de Feliz Natal.

terça-feira, dezembro 01, 2009

Dornes - Vigia do Zêzere

Dornes é uma povoação muito antiga, anterior à fundação da nacionalidade, conforme atestam os monumentos e vestígios arqueológicos.
Assume-se como uma perfeita península, graças à sua localização na albufeira do Castelo de Bode, que é o segundo maior lago artificial navegável de Portugal.

Dornes - Igreja de N.S. do Pranto


Na fé ou na lenda da Senhora do Pranto, padroeira local, está ligada a Rainha Santa Isabel, cuja devoção a terá levado a mandar erguer uma capela em Dornes. No séc. XV, D. Gonçalo de Sousa, homem muito influente da Casa do Infante D. Henrique, mandou construir em 1453 a Igreja de N. S. do Pranto.

sexta-feira, novembro 06, 2009

Mosteiro da Batalha


CASA DO CAPÍTULO
No pavimento da Casa do Capítulo fica o túmulo do Soldado Desconhecido, com guarda de honra permanente.
CAPELAS IMPERFEITAS
Também designadas por Panteão de D. Duarte, foram concebidas em 1435 por Mestre Huguet, mas foi Mestre Mateus Fernandes que decorou, em estilo manuelino, o belíssimo pórtico de acesso ao pátio octogonal e às suas sete capelas e ao túmulo do casal régio D. Duarte e D. Leonor, na capela central.

Mosteiro da Batalha

O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, mais conhecido por Mosteiro da batalha, foi classificado pela UNESCO, como Património da Humanidade. Foi construído em celebração da vitória da Independência de Portugal contra Castela, na Batalha de Aljubarrota.
Nas sua pedras está esculpido o estilo e a euforia triunfante das Grandes Descobertas Portuguesas por todo o Mundo, ao longo dos séculos XV e XVI.

Novo Santuário de Fátima (3)


Novo Santuário de Fátima (2)

Novo Santuário de Fátima



Igreja da Santíssima Trindade é o nome atribuído ao novo templo construído no Santuário de Fátima.
Toda a estrutura da igreja é suportada por duas grandes vigas de betão branco de 182,5 metros e é revestida a calcário branco, do mar, da região de Porto de Mós, numa alusão à cor predominante das aparições. Tem forma circular, com 18 metros de altura e 125 de diâmetro. Apresenta 12 portas laterais simétricas, de bronze, número dos Apóstolos e das tribos de Israel, entre outras referências bíblicas. A porta 13 é a porta principal, sendo alusiva aos dias treze das Aparições de Nossa Senhora, e é consagrada a Cristo, apresentando 8 metros de altura por 8 de largura. Esta porta é ladeada por 10 painéis superiores de bronze (os 10 mistérios do Rosário, da autoria do português Pedro Calapez) e 10 inferiores de vidro (do canadiano Kerry Joe Kelly).
A nave central da igreja situa-se no piso zero do edifício, com capacidade para 9000 lugares sentados e lugares reservados a deficientes. No altar-mor foi colocado um fragmento marmóreo, retirado do túmulo de São Pedro, oferecido pelo Papa João Paulo II ao Santuário de Fátima. No centro do altar será suspenso um grande crucifixo de bronze, de 7 metros de altura, da artista irlandesa Catherine Green.

sábado, outubro 31, 2009

Garranos do Gerês


O Garrano é um cavalo pequeno, de sólida estrutura física e com características muito próprias que conserva desde há longos tempos, apesar de ser um cavalo muito antigo.
Segundo alguns autores, a origem do Garrano teria fortes raízes do cavalo de tipo Árabe, devido ao perfil recto da cabeça observado em alguns exemplares, e a sua expansão teria acompanhado as invasões bárbaras. Pensa-se que o Garrano existe na Península Ibérica desde o Paleolítico, e aí se conservou até hoje. O Garrano actual não se distanciou muito dos seus antepassados pré-históricos, tanto genética como morfologicamente. Para tal terão contribuído certamente o isolamento das suas regiões de criação, bem como a forma de criação em liberdade que tem sido desde sempre utilizada e que lhes permitiu, através da selecção natural, manter as suas características de excepcional adaptação ao habitat montanhoso.

sexta-feira, outubro 30, 2009

Costa Nova






A Costa Nova, situa-se na costa ocidental de Portugal, na linha de costa da ria de Aveiro.
Teve a sua origem na abertura da barra da ria no ano de 1808. A designação deve-se a dois factos. O primeiro, "Costa Nova", em oposição à "Costa Velha" (São Jacinto). Em segundo lugar deve-se ao facto de neste local, ter existido um enorme e verdejante prado.
O ex-líbris da Costa Nova são os "palheiros" – casas pintadas com listas verticais intercaladas com cores vivas e alegres.

domingo, outubro 25, 2009

Ponte da Mizarela

A ponte da Mizarela localiza-se sobre o rio Rabagão, ligando as freguesias de Rivães (Vieira do Minho) a Ferrel (Montalegre). 

Foi construída na Idade Média e reconstruída no início do séc. XIX. Está implantada no fundo de um desfiladeiro escarpado, assente sobre penedos e com alguma altitude em relação ao leito do rio, sendo sustentada por um único arco com cerca de 13 metros de vão.
Segundo a lenda, esta ponte foi construída pelo Diabo.

“Havia um mau homem em terras de Além Douro, a quem a justiça, encarniçadamente perseguia, por vários crimes e que sempre escapava, como conhecedor que era dos esconderijos proporcionados pela natureza. Apertado, porém, muito de perto, embrenhou-se um dia no sertão e, transviado, achou-se de repente à borda de uma ribeira torrencial, em sítio alpestre e medonho, pelo alcantilado dos penedos e pelo fragor das águas que ali se despenhavam em furiosa catadupa. Apelou o malvado para o Anjo-Mau e tanto foi invocá-lo que o Diabo lhe apareceu. “Faz-me transpor o abismo e dou-te a minha alma”, disse-lhe. O Diabo aceitou o pacto e lançou uma ponte sobre a torrente. O réprobo passou e seguiu sem olhar para trás como lhe fora exigido, mas pouco depois sentiu grande estrépito, como de muitas pedras que se derrocavam, e ninguém mais ouviu falar da improvisada ponte. Os anos volveram e, enfim, chegou a hora do passamento. Moribundo e arrependido, confessou ao sacerdote o seu pacto. Este foi ao sítio da ponte e tratou igual pacto com o Diabo. A ponte reapareceu e o sacerdote passou, mas tirando rápido, um ramo de alecrim, molhou-o na caldeirinha que levava oculta, três vezes aspergiu, fazendo o sinal da cruz e pronunciando as palavras sacramentais dos exorcismos. O mesmo foi fazê-lo que sumir-se o Demónio, deixando o ar cheio de um vapor acre e espesso, de pez e resina, de envolta com cheiro sufocante de enxofre, ficando de pé a ponte.”

sexta-feira, outubro 16, 2009

CORRIDA DE TOUROS Á PORTUGUESA - 9. Lide a pé


CORRIDA DE TOUROS Á PORTUGUESA - 8. Lide a pé


CORRIDA DE TOUROS Á PORTUGUESA - 7. Lide a pé


Após a lide do touro pelo cavaleiro, é comum entrar na praça o bandarilheiro que através de algumas manobras de capote, vai posicionar o touro no local adequado para execução da pega de caras.
Na lide a pé também é  habitual usar-se uma pequena capa (a muleta) e um estoque, bem como cravar um par de bandarilhas, no dorso do animal.

CORRIDA DE TOUROS Á PORTUGUESA - 6. Pega de caras


CORRIDA DE TOUROS Á PORTUGUESA - 5. Pega de caras


CORRIDA DE TOUROS Á PORTUGUESA - 4. Pega de caras

Após a lide a cavalo, é comum entrar na arena o bandarilheiro que com algumas manobras de capote vai posicionar o touro para a pega, após o que saltam para a arena os forcados.
Os forcados são um grupo amador que enfrentam o touro a pé, com o com o objectivo de o tentar imobilizar unicamente à força de braços. Entram na praça oito homens, sendo o primeiro o forcado da cara, seguindo da primeira e segunda ajuda (os mais determinantes), e demais forcados que também ajudam na pega, terminando no rabujador que segura no rabo do touro, procurando deter o animal e fixá-lo num determinado local, para quando os forcados o largarem, este não invista sobre eles. A pega é consumada quando o forcado da cara se mantém seguro nos cornos do touro e este seja detido e imobilizado pelos seus companheiros.

Nas touradas em que os touros são lidados a pé, não existe pega.

CORRIDA DE TOUROS Á PORTUGUESA - 3. Lide a cavalo


CORRIDA DE TOUROS Á PORTUGUESA - 2. Lide a cavalo


CORRIDA DE TOUROS Á PORTUGUESA - 1. Lide a cavalo








A corrida de touros à portuguesa inicia-se com as cortesias de todos os intervenientes (cavaleiros, forcados, bandarilheiros, novilheiros, campinos e outros intervenientes) que cumprimentam o público a direcção da corrida e demais entidades presentes.
Os cavaleiros vestem-se a rigor, com trajes do séc. XVIII.
Nas corridas de touros à portuguesa, são normalmente lidados seis touros.
Cada cavaleiro tem determinado tempo para lidar um touro, podendo cravar um número variável de farpas compridas (no início) curtas e de palmo no dorso do animal.


sábado, agosto 29, 2009

Escaroupim

















O Escaroupim é uma aldeia piscatória na margem do rio Tejo, próxima de Salvaterra de Magos, onde ainda se pode apreciar o modo de vida das gentes ribeirinhas, constituídas por avieiros com os seus barcos garridos e característicos.
Esta bonita aldeia tem um micro-clima que lhe confere uma luminosidade muito especial, pelo que se conseguem obter excelente fotografias.
Vale a visita.