É nas manhãs orvalhadas de Outono
depois das noites solitárias, geladas
que penso em ti e à tristeza me abandono
E os longos dias cheios de nadas
tendo longínquas e difusas notícias de ti
escorrendo pelos dedos as horas paradas
Então vem o doce poente dizer, sorri
o silêncio a meditação são coisas amadas
dizer que regressarás a este amor por ti
* Do livro “Perguntas ao Outono” - Fernando Antunes
…e é na Natureza que eu O encontro … !liiiiiiiinda a foto … !PARABÉNS !
ResponderEliminar…"penso em ti"
…"notícias de ti"
…"este amor por ti "
…será possivel que algum "ti" preencha a vida de alguém … ?
…hoje o "ti" não evoluiu… ? 1 das leis de tudo que existe é a da IMPERMANÊNCIA… mais lúcidos e exigentes… A PARTILHA não é outra?
Bom... ao contrário, eu encontro doçura no orvalho e tristeza no crepúsculo... O orvalho existe nas auroras - que são começos. Os crepúsculos são demasiado nostáligos, a menos que sejam crepúsculos de dias bem quentes em que desce finalmente a penumbra ... sobre umas ostras e um bom vinho. Quanto à dependência de alguém para se ser feliz (seja lá isto o que for), não é nada aconselhável... as dependências (do que quer que seja) nunca são uma boa ideia... Mas a fotografia está boa, sim. MJ
ResponderEliminarBelo PDS, acompanhado por uma bela poesia! Parabéns!
ResponderEliminarUma grande fotografia, gosto muito
ResponderEliminarLindo que está o teu blog. Armando.
ResponderEliminarLindo este PDS e o texto que o acompanha maravilhoso trabalho.
Bons cliks amigo.
Beijinhos