© Armando Isaac
É à tarde
quando a brisa transporta meus pensamentos
em ânsia de acasalarem com os teus
que te procuro
Alongo meus olhos
do cimo do mastro dum barco naufragado
donde se vislumbra
tua casa de névoa
E sonho
casas cheias de gente que se amam
na vaga esperança
de poder sorrir-te
Quando
a noite vem dizer-me que são horas
deixo de procurar pelas ruas
amarro-me ao teu corpo ausente
Que posso fazer amor
sem o lençol de pétalas aveludadas
sem o perfume das rosas amarelas
* Do livro “Rosas na Hospedaria do Vento” - Fernando Antunes
Linda foto e um poema muito quente e lindo! Very, very hot!Bom para a noite de Santo António! Bjs
ResponderEliminarlindo entardecer e belo poema, bj.
ResponderEliminarMais um excelente trabalho fotográfico acompanhado dum bom poema.abraço
ResponderEliminarBonita fotografia, a tonalidade do por do sol condiz com o poema. Um abraço. A. G.
ResponderEliminarGostei, gostei mesmo!
ResponderEliminarBom fim de semana.